sábado, 4 de junho de 2011

Turbilhão de sentimentos


Depois de um bom tempo afastada do meu "cantinho", cá estou dando as caras novamente, hehehe... Pra que? Não sei bem. Só falar provavelmente...

O fato é que tenho escutado um pouco (ou muito) de Paula Fernandes ultimamente, além é lógico, de como cinéfila incurável, estar assistindo, na medida do possível, filmes, filmes e mais filmes... Problema nenhum, se eu não fosse uma pessoa, definitivamente, muito influenciada (e influenciável) pela arte. Fato incontestável!

Bom, dentre tantas belas canções, tão lindamente interpretadas por ela em voz e violão, e dentre tantas cenas vistas com os olhos e sentidas com o coração... Algo inusitadamente salta aos meus olhos e ouvidos... E como que por mágica, numa fração mínima de segundo, eis-me arrebatada... Arrebatadamente lida, entendida, descrita, e de tão escancarada, vulnerável... 

É isso: "estar assim, sentir assim, um turbilhão de sensações dentro de mim..." - Sempre, invariável e implacavelmente... Com força, na totalidade e durante todo o tempo... 

A cada gesto e palavra, a cada carinho e respiração, a cada lembrança de amor e dor, a cada movimento, traço e odor, a cada passo, lágrima, cada sorriso de felicidade ou torpor... A cada olhar... E até na falta, na inércia, no silêncio necessário, naquele cruel e devastador... A cada brisa morna,  raiar de sol... Na escuridão da noite ou sob a luz do dia... A cada lufada fresca de ar, cada tempestade de vento ou na calmaria... Foi e é assim: sentindo assim, estando assim, num turbilhão de sensações... De mais, mais, mais e  infinitamente mais sensações dentro de mim... 

Mistura estupidamente desvairada e sã, que de tão humamente intensas tornam tudo assim, tão desumanamente doloridos ou fantásticos pra mim...

"Eu amanheço, eu estremeço, eu enlouqueço, eu me aqueço, eu endureço, eu me derreto, eu caio em forma de chuva, eu reconheço, eu me transbordo"

Eu me transbordo, eu me transbordo, eu me transbordo... E eu me transbordo...

Me transbordo tanto, que cada momento de êxtase, mesmo aqueles que só duraram uma fração inominada de tempo, que de tão curta foi a todos os outros imperceptível... Foi eterno em mim!

Ah, todos aqueles momentos que de tão perfeitos chegam a ser assombrosos, que de tão magníficos são monstruosos, que de tão verdadeiros são aterradores... Por Deus, se cada um desses momentos, foi (e for) apenas um momento, que nunca mais vai se repetir, então esse momento foi e é MEU... Isso, só isso (ou tudo isso) vale uma vida!

Momentos que eu certamente respirei, que sem resistir eu me entreguei, enlouqueci, momentos dos quais vivi, nos quais exaustivamente senti... Profunda e eternamente... Por que? Porque eu transbordei!

E eu me transbordo...




A música: Sensações
http://www.youtube.com/watch?v=-BWit9kFJUQ
O filme: Amor & Outras Drogas
http://www.youtube.com/watch?v=jLRdgp4qM24