sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

SONETO

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INTACTO

Aonde estás? Ninguém viu!
Como estará o teu peito?
Procuras ainda meu leito?
Restará algo do que sentiu?

És tu, amor, tão insensato?
Ao menos, será, refletiu?
Ou tão somente desistiu?
Tu, continuas aqui, intacto...

A noite está escura e fria
Estará acompanhado enfim?
E eu só, nessa cama vazia...

Não! Permaneças aqui em mim!
És toda razão da minha alegria.
Sou tua, e tua serei até o fim...


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