quinta-feira, 3 de junho de 2010

POEMA

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IMPERFEITO E MORTAL

Quero um amor que me embale,
me cante canções de ninar ao pé do ouvido,
acaricie meus cabelos enquanto adormeço...

Quero um amor que me amarre,
e me mantenha presa (de amor) em seus laços,
que me faça sentir protegida em seus braços...

Quero um amor que me fale tudo,
até as verdades mais difíceis e amargas,
e que esteja presente para enxugar minhas lágrimas...

Quero um amor que me dê carinho,
que me convide inesperadamente para dançar,
aquele em quem eu possa incondicionalmente confiar...

Quero um amor que seja companheiro,
que compartilhe comigo os bons e os maus momentos,
que ria e chore comigo, numa troca profunda de sentimentos...

Quero um amor que seja só meu,
que me tome pra si com ferocidade e cândura,
que se entregue a mim da forma mais louca e pura...

Quero um amor sem pudores, sem vergonha,
que seja intenso, insensato, verdadeiro e corajoso,
que não tema parecer rídiculo, e que me ame com gosto!

Quero um amor que seja absoluto, total...
Na imortalidade (passageira?) do amor,
almejo só, um ser humano imperfeito e mortal...


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3 comentários:

  1. Você merece, você terá...

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  2. Eu queria um amor imperfeito como você minha cara simplesmente por que como disse o PESSOA:
    "Adoramos a perfeição, porque não a podemos ter; repugna-la-íamos, se a tivéssemos. O perfeito é desumano, porque o humano é imperfeito".

    Fernando Pessoa

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  3. Sabe aquele poema que parece ler você? Que diz tudo o que vc sente? Que te dar vontade de chorar e de ri? Pois é, este poema leu meus sentimentos!!! A escrita tem essa magia e poetas são magos que transformam a realidade em versos, que colocam para fora o que vai no coração das pessoas... Natalia vc é "um mago". Deus te abençoe, sou sua fã! Sua poesia está próxima a minha vida \o/

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