sábado, 10 de outubro de 2009

POEMA DE AMOR

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SONHOS, DESEJOS E VERDADE


Acreditei em meus sonhos mortos,
sepultei meus desejos tortos,
nas decepções construí meu luto,
e do que semeei, não obtive fruto.

Na minha mesmice racional,
só quis viver uma vida normal,
tentei deixar de ser emocional,
e desacreditei no amor ideal...

Meu coração não foi meu aliado,
não se fechou, não ficou atado,
recusou-se a permanecer trancado
rebelou-se... Novamente encantado...

A quem eu pretendo enganar?
Por que me recuso a aceitar?
Que preciso de uma vez me entregar,
que nasci e fui feita para amar?


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Um comentário:

  1. Lindas palavras Natalia! Também adorei a escolha da imagem, um quase beijo, ensejando o porvir do coração rebelado!

    Lindo, como tudo o que a tua alma iluminada produz!

    Beijão!

    Lu.

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