quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

POEMA


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DESCOBERTAS

Como fazer luz onde só há escuridão?
Como afugentar a tristeza do coração?
Como amar sem perder totalmente a razão?
Como continuar firme após uma decepção?

Vivendo?
Esperando?
Lutando?
Amando?

Ou será preciso mais?

Respostas que sempre carreguei dentro do peito,
não quis enxergar, porque pareciam sem efeito...
Levanto a cabeça, vejo agora que me negava ao fim;
continuo amando, mas posso enfim, amar mais a mim!

Descobri que palavras ferem como atos e gestos,
que coisas impensadas levam a sentimentos abjetos.
Descobri que quem ama precisa também respeitar,
e que só assim, pode-se as diferenças superar...

Descobri que tudo está aqui, no meu coração;
a força vem da razão envolta no manto da emoção.
Percebi que não preciso desistir de tudo por amor,
que sou livre, porque conheço também a face da dor!

Descobri que crescer, é cair, levantar, erguer a cabeça,
que o horizonte se apresenta, sempre, com mais beleza;
que basta abrir os olhos para ver todas as possibilidades,
que posso sonhar muito, sem me esquecer da realidade...

Descobri que posso amar, e amo!
Descobri que posso viver, e vivo!
Descobri que posso ser feliz, e serei!
Descobri que posso tudo, e o farei!


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2 comentários:

  1. Descobriu também, que és uma grande escritora.

    Encorpada trama, um lindo desabafo.

    beijos poetisa.




    Um fã...

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  2. O doce sabro sa descoberta é as vezes algo único e tão volátil como sabor de chocolatge em nossa boca.
    Simples, intenso e maravilhosamente doce, porém some e rápido se vai, como um vício o procuramos de novo e de novo, sem perceber que se descobre uma vez o restante é o tempo fazendo seu papel, lindo poema poetisa, carregado de emoção e musicalidade, essa é a genialidade de sua obra.

    Ass.: Você sabe quem

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