domingo, 17 de janeiro de 2010

POEMA - SOLIDÃO

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MEDO DA SOLIDÃO

Não me deixe só...

Porque ainda não aprendi a caminhar
Por mais que tente não posso me expressar
Porque em seus braços, sei, é o meu lugar
Porque sem ti, não consigo me encontrar

Então, não me deixe só...

Porque só,  não saberei o que, nem como fazer
Sem ti, precisarei encontrar outra razão pra viver
Não te peço mais nada, amor, paixão ou emoção
Não espero de ti nem mesmo, a mim, dedicação

Desejo apenas, que não me deixe só...

Quando tudo parecer irremediavelmente fora de lugar
E a tristeza, sem avisar, chegar e me abraçar
Quando a melancolia fizer o meu coração chorar
E a desesperança me impedir de continuar a sonhar

Por favor, não me deixe só...

Mesmo que nos meus olhos relute em olhar
Que não queria em teu corpo novamente me aninhar
Ainda que não permita os meus lábios, os teus beijar
Que me impeça de em teus ouvidos, com amor sussurrar

Ainda assim, não me deixe só...

E quando se acalmarem as águas revoltas do mar
Quando a tempestade negra, no céu, abrandar
Quando o furação, impiedoso, enfim passar
Quando a chuva, insistente, deixar de me machucar

Tudo o que espero, é que me deixe ficar...


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