segunda-feira, 3 de maio de 2010

POEMA

**




LANGUIDEZ

 Sempre aquela quase vontade
De novo aquele quase sentimento
Talvez cometa aquela quase maldade
Ou permaneça nesse quase isolamento

Inesgotável tédio mórbido reluz
Essa eterna inocência zombeteira
Que à cova rasa da futilidade conduz 
Submentendo-se malditamente sorrateira

Tão cheia de 'quase', no limiar da loucura
Um orgasmo intenso! Depois languidez...
Morte pode chegar agora, cessou a procura
Precisava sentir inteiro, uma última vez!


**

Nenhum comentário:

Postar um comentário