quinta-feira, 15 de julho de 2010

"ESCREVINHAÇÃO" DE AMOR





CAMINHO INEVITÁVEL


Cansei!
Não posso mais negar
Não há como apagar-te
É inútil sequer tentar...

Pensei
Que fosse possível viver
Livre das lembranças tuas...
Não! Não consigo esquecer!

Jurei
Que dessa vez acabaria
Sem mais talvez... O fim!
Nada de ti em mim restaria...

Mas sonhei
À luxúria novamente me entreguei
Em teus braços deliberadamente,
Loucura e êxtase experimentei!

Saciei
Meus desejos secretos de amor
Dilúvio no qual me banhei
Só para secar-me no teu calor...

Me enganei
"Nunca mais", repetido e forte gritei!
Mas viajando nas curvas do teu corpo
"Para sempre", foi o que encontrei...

Imortalizei
Cada parte tua no meu coração
Nos versos tolos que criei
Em cada ínfima gota de emoção...

Enfim, voltei...
Ao tumulto causado pela ilusão
Mesmo caminho que antes trilhei...
És inevitável... És minha razão!



2 comentários:

  1. Prezada Natalia
    Não seria necessariamente um comentário, mas uma pergunta que faço:
    Na qualidade de leitora voraz, você teria acaso lido "O Vento da Noite" de EmilY Brönte, para dar sua opiniâo a respeito?
    Obrigado pela atenção
    Lauriano
    PS.: laurianodimer@ibest.com.br

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  2. Boa noite Lauriano,

    Me desculpe a demora em responder!
    Eu estava viajando e o acesso à internet era bem precário...
    Mas enfim cá estou, hehehe.
    Olha só, a Emily Bronte, que morreu muito jovem, publicou apenas um livro, chamado "O Morro dos Ventos Uivantes" que é uma obra prima, um livro realmente belíssimo, embora absurdamente triste...
    O livro é como uma saga de um homem que vive sua vida somente para amar uma mulher, e por conta desse amor, e da mágoa dele proveniente, esse homem amargo transforma tudo aquilo que "toca" em dor e desgraça!
    Vale muito a pena ser lido... É bárbaro e demasiado humano...
    Esse é o único romance dessa escritora!
    Antes disso, ela havia publicado uma coletânea de poesias, em livro não traduzido/publicado aqui no Brasil.

    Espero ter ajudado, e qualquer coisa, estou às ordens!

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