quinta-feira, 22 de outubro de 2009

POEMA DE SÚPLICA

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LABIRINTO MEU

Dentro do meu peito, um coração pungente,
descontrolado, se debate, descontente
flutua nas imagens do teu corpo ausente,
busca a razão, tornando-me demente.

Tento em vão sair deste labirinto,
procuro teu cheiro, cadê? Não sinto...
Tropeço em mim, perdida, fumegante,
preciso de você, só por um instante.

Momento que não chega, ausência torturante,
teu rosto não vislumbro, dor lancinante!
Maldita saudade que arde, angustiante.
E você aqui em mim, bem querer incessante...

Quando é que vai, afinal, chegar?
Quando vai em teus braços me tomar,
e com teus lábios aflitos me beijar?
Quando é, por Deus, que vai enfim me amar?


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2 comentários:

  1. Eu também! ;)
    Fiz uma postagem´sua lá.
    Bjos!

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  2. Esse, ainda não tinha lido... palavras fortes... machucam a sensibilidade, defloram a pureza... é como jogar gasolina na ferida... e procurar por um palito de fósforo, e não encontrar... arde, muito mais se fogo tivesse consumido a gasolina... feio isso... mas, se é teu... aceito.

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